sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O caldeirão ferveu...

Recebi por e-mail:

O bloco do Caldeirão do Huck "Lata Velha" é uma grande farsa , a fraude foi
desmascarada por João Marcelo , um (in)feliz "contemplado" (leia-se
enganado) pelo programa da Rede Globo , com o intuito de baratear custos e
cumprir a promessa , o carro antigo a ser restaurado é trocado por outro ,
que então é reformado para se parecer com o carro do cliente
Após isso começa a segunda etapa , uma série de propostas e subornos para
manter o cliente calado, até falsificação de documento e assinatura
Fico a pensar , se um bloco supostamente simples como o "Lata Velha" tem
tantas fraudes , apenas para conseguir lucrar em cima , quantos podres ainda

estão sob as mentiras e calunias da Globo ? um dia a casa cai...

Segue abaixo o texto original:

"Estava bom demais para ser verdade. Foi o que pensou João Marcelo Vieira,
37 anos, ao participar do quadro Lata velha, no programa Caldeirão do Huck,
da Rede Globo. O sonho de ver seu Opala verde, ano 79, transformado em uma
supermáquina durou menos de 24 horas. No dia da gravação, o vendedor não
percebeu que não existia mais nada do Opala no modelo reformado. Nem no dia

seguinte, quando a produção rebocou novamente o carro para a oficina,
alegando que iria acertar a documentação. Meses depois, ele recebeu o carro,
e só então percebeu, com o documento na mão, que o registro era uma Caravan
79.

O próprio João Marcelo demorou para entender o que estava acontecendo. O
documento esclarecia as dúvidas: a Caravan marrom, que antes pertencia a
Rubem de Souza, em Minas Gerais, teria sido comprada por ele próprio por R$
4.200! O problema é que João, dono de um quiosque na Praia do Recreio,
garante que nunca esteve na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas, tampouco

adquiriu o carro e muito menos assinou o documento de compra e venda.
Estava, segundo ele, configurada a fraude. E começou uma odisséia em busca
do verdadeiro carro.

"Me deram o documento do carro com minha assinatura falsificada e sumiram
com o Opala, que era de um tio que morreu de câncer e me pediu para não
vendê-lo nunca", lembra João Marcelo. O Opala, que tinha o apelido carinhoso
de Ogro, estava caindo aos pedaços, só pegava no tranco, mas quebrava
galhos. O quiosqueiro nunca tinha pensado em fazer a reforma. A participação
no Lata velha foi sugestão de dois clientes, os atores Rodrigo Hilbert e
Fernanda Lima. A pedido deles, João Marcelo escreveu uma carta, entregue, em
mãos, a Luciano Huck, durante uma festa. Dias depois, a produção do programa

procurou pelo comerciante, fez entrevistas e fotos do carro.

"Na terceira entrevista, o Luciano apareceu no meu quiosque já para pegar o
carro. Ele me propôs cantar uma ópera. Tive sete aulas de canto em Niterói.
Tudo isso levou uns 26 dias. O carro supostamente foi para Belo Horizonte,
eu acho, porque, até agora, a Justiça não conseguiu achar a oficina, cujo
endereço foi passado pelo próprio dono, Paulinho Fonseca, baterista da banda
Jota Quest", diz João Marcelo.

Para ter seu carro modificado no programa, João interpretou no ar O sole
mio, de Luciano Pavarotti, e emocionou o público.

"No dia seguinte à gravação, dei uma volta com o carro, escoltado pela

Globo. Logo depois, a emissora mandou rebocá-lo sob alegação de que
atualizaria a documentação. No quarto dia, recebi um telefonema da Rita, da
produção do Caldeirão, dizendo que uma pessoa do Sul tinha oferecido R$ 120
mil para comprar meu carro. Não aceitei porque minha intenção era ficar com
o Opala modificado", explica.

Dois meses se passaram e nada do carro voltar. Ele conversou com Fernanda
Lima, que conseguiu marcar uma reunião na Globo. Lá, João Marcelo diz que

recebeu uma proposta financeira e que todos assumiram o erro do programa.
Segundo o comerciante, a emissora não gostaria que o caso fosse para a
Justiça. O encontro teria acontecido na sala do diretor da emissora Aloísio
Legey.

"Havia três advogados, o Paulinho, o Aloísio e a Ana Bezerra, diretora de
produção. O Aloísio perguntou o que eu queria e disse que se eu levasse o
caso para a Justiça demoraria três anos. Falei que não queria nada, só o meu
carro de volta", conta João Marcelo, que não esperava uma reação tão

enérgica do diretor:

"O Aloísio bateu na mesa e disse que isso poderia acabar com o programa do
Luciano quando eu falei que minha carruagem tinha virado abóbora e, por
isso, a situação era grave", afirma.
O comerciante contou que ficou acertado no encontro que o programa
devolveria o Opala transformado. Passados outros dois meses, o carro foi

entregue. Mais uma vez, era a tal Caravan:

"Quando me deram a documentação, vi que era da Caravan marrom. O carro foi
comprado por R$ 4.200 e ainda falsificaram minha assinatura para legalizar a
transferência. O número do chassi na documentação não era do Opala. As
placas de identificação nas portas do veículo também eram de outro carro. O
carro é um Frankenstein, foi remontado em cima de outra carcaça", garante.

Desde janeiro, corre na Justiça um processo contra a Rede Globo e a Oficina
Nittro Hot Rods no cartório da 1ª Vara Cível, em Jacarepaguá, com um pedido
de indenização por danos morais e materiais.
A pergunta que fica é a seguinte: Onde foi parar o Opala?!?..."


E para quem ainda não acredita, aqui vai o link do processo em andamento:
Processo em andamento

Obs: observem o domino do link , governo do RJ ... não é fake !
Se entrar no sitio do Tribual de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

http://www.tj.rj.gov.br/ e fizer a consulta de processo pelo número
2007.203.000972-9. obtém-se o mesmo resultado.

Pesquisei no Tribunal e realmente consta:










O pior: acho que o Luciano Huck não tem a menor idéia disto tudo. Mas é o nome dele que tá na jogada.


4 comentários:

Mulher Calcinha disse...

muito sacanas esses caras!
quem eles pensam que são?
também acredito que o Huck não esteja sabendo disso, ele transmite tanto carisma.
E adivinha quem vai perder o processo? ah. até parece piada viu.

Mulher Calcinha disse...

adorei seu blog.
posso divulga-lo no meu?

bjos

Meu nome posso dizer que é VITÓRIA disse...

Já tinha lido a entrevista dessa cara no jornal da tarde. Na época quem fez a cagada foi a oficina de MG, que tinha como sócio um dos integrantes do Jota Quest. Coinscidentemente logo após o relato do participante do quadro, eles mudaram de oficina, perceberam que agora os carros são reformados em outra oficina em SP?! Pois é... acho que a besteira não foi só da Rede Globo, mas é lógico que para não sujar o nome do Caldeirão e do coitado do Huck que nem sabe disso tudo, a Globo abafa o caso e tenta calar a boca do cara!

Lúcia Fonseca disse...

Moro na Pompéia e conheci um cara que teve sua perua, caindo aos pedaços, totalmente reformada. Durante algum tempo, vi a perua como uma churrascaria ambulante com mesinhas, cadeiras, sim, etc. Nunca houvi falar que foi fraude. Qualquer hora vou passar lá para confirmar. Quanto ao Luciano , sei que é uma pessoa corretíssima, trabalho numa instuição na qual ele colabora, mesmo antes de ser famosos, E sempre ajuda em casos novos, anonimamente.