Enquanto as pessoas de fé vivem na luz e são luz, as que vivem na dúvida permanecem nas trevas e são trevas. Como estabilizar esta convivência? Como pode haver paz entre seres humanos que, radicalmente, são opostos entre si? Impossível!
Essa é a razão por que o Senhor disse não ter vindo trazer paz à Terra: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.”(Mateus 10.34-36)
Nas palavras do Senhor, a crença e a descrença transformam em inimigos até os entes mais queridos de uma mesma família. Ora, se os membros de uma família se tornam inimigos devido à crença de uns contra a descrença de outros, imagine no relacionamento extrafamiliar?
Reúna os que crêem com os que não crêem e a divergência de opiniões logo aparecerá, pois não há como harmonizá-las. Os da crença têm a direção divina, haja vista viverem na fé do Criador. Mas os da descrença, em geral, são movidos por paixões circunstanciais e indefinidos nas próprias posições, porque são movidos pela essência da dúvida, que é a hesitação, a incerteza. Eles vivem sob a pressão da dúvida.
Os que são da fé compreendem os que são da dúvida. Afinal, quem é da fé também já esteve do outro lado. Porém, jamais concordarão entre si. Os da descrença vêem os da fé como fanáticos porque esses acreditam no invisível. Portanto, enquanto houver humanidade, haverá conflitos. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).
Deus abençoe a todos.
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